Primeiro, os editores dos almanaques
estudam a preferência dos seus leitores. Afinal, a revista precisa de
variedade. Esse retorno é medido por meio de cupons de pesquisa encartados nas
revistas.
Então, editor e autor definem os rumos da
história. Em seguida, se faz uma prévia do roteiro e um rascunho das páginas.
Assim que são aprovados, começa a correria.
Muitos artistas criam mais de 20 páginas
por semana e só conseguem porque contam com vários assistentes, que fazem a arte-final, inserem retículas (que dão
sombra e volume aos desenhos), cenários e balões.
As histórias costumam ser publicadas
capítulo a capítulo, em almanaques de até 500 páginas (geralmente em papel
reciclado), com cerca de 20 séries diferentes e periodicidade semanal ou
mensal.
Esses bitelões são voltados para meninos
(como a Shonen Jump), meninas (como a Nakayoshi, de Sailor Moon), crianças
(como Koro-Koro, de Pokémon), ou adultos (como a Weekly Morning, de Vagabond).
Depois de lidos, os japoneses costumam jogá-los no lixo.
As séries mais populares ganham destaque na
capa e nas primeiras páginas. Depois que vários capítulos são publicados, a
história é republicada em edições colecionáveis conhecidas como tankohon (o
formato no qual a maioria dos Mangás sai no Brasil).
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