Você pode estar se perguntando por que
postamos no titulo desta matéria “Mangás e animes”, já que o assunto da semana
é apenas animes, bom, temos apenas uma explicação, que é: um não existe sem o
outro...
O mais normal é que, quando um mangá
alcança sucesso considerável de vendas no Japão, ele seja transformado em anime
e se este também obtiver êxito, é traduzido e distribuído a outros países.
O termo mangá surgiu em 1814, nos hokusai
mangá, que trazem caricaturas e ilustrações sobre a cultura japonesa. Já o
mangá moderno tem influência dos cartuns ocidentais e de quadrinhos clássicos
da Disney, é basicamente uma criação de Osamu Tezuka, com Shin Takarajima
("A Nova Ilha do Tesouro"), de 1947.
A obra de Tezuka definiu as características
do mangá, como expressões faciais exageradas, elementos metalingüísticos
(linhas de velocidade, grandes onomatopéias, etc...) e enquadramentos
cinematográficos para aumentar o impacto emocional. O artista - falecido em
1989 - foi tão influente que é chamado de Deus Mangá.
Na animação, apesar de haver desenhos
anteriores produzidos no Japão, Tezuka é considerado o fundador da indústria,
com obras que marcaram a cultura nipônica. Astroboy, em 1963, foi à primeira
série animada da TV japonesa com história contínua e personagens recorrentes.
Outros trabalhos do autor, como Kimba, o Leão Branco. A Princesa, e o
Cavaleiro, ajudariam a definir, em técnicas narrativas e de animação, o que
hoje é tão reconhecido nos animes.
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