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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Quem lê Mangás e assiste animes?



Um dos segredos do sucesso dos Mangás é a segmentação. Há histórias para meninos (com ação, valorização do trabalho em equipe e perseverança), meninas (romances e tramas, cheios de sentimento), adultos e até donas-de-casa (as mais picantes imagináveis). E para cada público existem vários gêneros: terror, suspense, erótico, aventura, etc... Nenhum mercado do planeta tem tantas ramificações. Assim, é difícil encontrar no Japão quem não leia quadrinhos.

Os animes são um pouco menos populares, por diversos fatores. A produção é mais cara - um episódio de 30 minutos custa, em média, 100 mil dólares. Os horários de exibição na televisão nem sempre batem com a ocupada agenda dos japoneses. E, por causa do custo elevado, os assuntos tratados nos desenhos não são tão variados como nos Mangás. Geralmente, as séries são direcionadas ao público jovem.

A exceção é Hayao Miyazaki, que produz no seu Studio Ghibli, longas-metragens para os cinemas. Invariavelmente, cada filme dele é o mais rentável do ano em que é lançado, e animes como Princesa Mononoke, A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado, por seu apelo universal, constam entre as dez produções japonesas de maior bilheteria de todos os tempos. São clássicos em todos os sentidos da palavra.

Algumas imagens dos animes citados:

Princesa Mononoke



A Viagem de Chihiro



Castelo Animado


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